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Introdução O Estudo da Química Ambiental

Antes de iniciarmos o estudo da Química Ambiental precisamos verificar o que você sabe ou pensa a respeito de alguns conceitos. Esta estratégia metodológica é conhecida como sondagem de conhecimentos prévios.

Alguns termos e conceitos que estudaremos ao longo deste curso são listados a seguir. Utilizando um bloco de anotações ou o seu caderno, indique o termo ou o conceito que você julga estar relacionado com a Figura 1 e justifique sua escolha. Em seguida, discuta com os seus colegas de turma junto ao fórum de discussão da disciplina Química Ambiental no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) suas conclusões.

1. Fontes de energias

2. Efeito estufa

3. Recursos hídricos

4. Energia renovável

5. Poluição do meio ambiente

6. Substâncias químicas tóxicas

7. Controle de pragas

8. Ozônio estratosférico

9. Células a combustível

10. Ciclo da água

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Figura 1. Sistema de geração de energia elétrica por meio dos ventos.

O conhecimento sobre química ambiental propicia um melhor entendimento do mundo que nos rodeia e, consequentemente, nos ajuda a ter uma melhor qualidade de vida, pois nos permite exercer melhor nossos direitos e deveres como cidadãos, preservando e cuidando melhor do planeta, a nossa casa.

Por meio deste livro você aprofundará os seus conhecimentos acerca de vários tópicos relacionados à química ambiental, tais como: energia, poluição, recursos hídricos e biosfera, abordando aspectos químicos e biológicos que afetam diretamente os organismos vivos, vulneráveis aos efeitos de substâncias tóxicas em seu meio ambiente. No primeiro capítulo você estudará as fontes de energia, os custos ambientais (como a ameaça do aquecimento global, derramamento de petróleo e poluição do ar e das águas), as fontes renováveis e a energia nuclear e seus principais problemas.

Em 1987, a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada em 1983 pela Organização das Nações Unidas (ONU), recomendou num relatório a criação de uma nova carta ou declaração universal sobre a proteção ambiental e o desenvolvimento sustentável publicado com o título “Nosso futuro comum”. O princípio da sustentabilidade está no fato de que o desenvolvimento tem que "atender às necessidades da geração presente sem comprometer a habilidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”. Assim, todas as formas de relação do homem com a natureza devem ocorrer com o menor dano possível ao ambiente. Em geral, as discussões ambientais atuais estão associadas à palavra sustentabilidade, que advém da percepção de que a atividade humana está progressivamente consumindo de forma abrupta os recursos naturais, sem que a natureza possa se recuperar de forma satisfatória e isso pode acarretar grandes prejuízos para as futuras gerações.

A noção de sustentabilidade tem-se firmado como o novo paradigma do desenvolvimento humano. A Agenda 21 firmada pelo Brasil, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, em 1992, compromete-se com a construção política das bases do desenvolvimento sustentável, cujo objetivo é conciliar justiça social, equilíbrio ambiental e eficiência econômica.

Quando pensamos em sustentabilidade e energia, logo vem à nossa mente a ideia da queima de combustível fóssil, do uso do petróleo, do gás e do carvão, práticas consideradas não sustentáveis para geração de energia, pois a energia contida nesses materiais não pode ser facilmente recuperada. Além disso, a queima desses materiais propicia o aumento da quantidade de CO2 presente na atmosfera, o que, segundo alguns pesquisadores, provoca o aquecimento do planeta.

A Figura 2 representa o fluxo de energia irradiada de uma fonte rica em energia, o Sol. A energia irradiada por nossa estrela mais próxima é de aproximadamente 1,2 × 1031 kJ/ano e somente uma pequena parcela é coletada pelo planeta Terra, ou seja, 54,4 × 1020 kJ/ano, o que equivale em porcentagem a 0,000000045%. Dessa fração 14,1 × 1020 kJ/ano é refletida pela atmosfera, 17,5 × 1020 kJ por ano é usada para aquecimento e 12,5 × 1020 kJ/ano é usada para evaporação dos oceanos. Somente 0,085 × 1020 kJ/ano é usada pelas plantas durante o processo de fotossíntese e finalmente, 7,6 × 1020 kJ/ano é usado para aquecimento do solo (com 2,2 × 1020 kJ/ano refletido pela superfície).

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Figura 2. Fluxo de energia irradiada pelo Sol e coletado pela Terra.

Atividade

Disserte sucintamente sobre o conceito de sustentabilidade.


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